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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Recuperando o Tesouro Perdido do Culto Vespertino » Jon Payne
April 9, 2015
Jon Payne

Certa vez, ouvi falar de uma mulher Cristã idosa que tinha dificuldades de locomoção devido à artrite crônica. Apesar da sua condição, ela fielmente comparecia aos cultos matutino e vespertino todo Dia do Senhor. Quando perguntada sobre como ela sempre conseguia participar dos dois cultos, ela respondeu da seguinte forma: “Meu coração chega lá primeiro, e minhas pernas apenas o seguem”.

Infelizmente, nos dias atuais, a atitude do coração desta amável senhora é quase tão rara quanto o próprio culto vespertino. Na verdade, nos últimos vinte anos, o culto vespertino em uma variedade de tradições Cristãs ou foi transformado em um tipo de comunhão informal (com a participação de cerca de 10 a 15% da congregação), ou foi aniquilado completamente.(1) Mesmo dentro das fileiras Reformadas – onde o culto vespertino tem sido historicamente visto como uma parte inegociável da observância do Dia do Senhor e da edificação congregacional – o culto vespertino está cada vez mais sendo abandonado. Mas, por quê? Porventura, nós somos mais maduros do que os nossos antepassados Reformados e temos menos necessidade da ministração da Palavra, dos sacramentos e da oração? Acho que não. Uma melhor resposta pode ser que, em geral, a igreja se tornou mais imatura, mais distraída e mais ocupada com conforto terreno, entretenimento e lazer. Para resumir, nossos valores mudaram.

Eu não cresci frequentando o culto vespertino no Dia do Senhor, e as igrejas que eu frequentei não o ofereciam. Eu consigo lembrar claramente a rotina dominical da minha família: frequentávamos o culto matutino e então gastávamos o restante do dia no campo de futebol, assistindo televisão ou fazendo tarefas domésticas ao redor da casa. Do ponto de vista prático, o “Dia do Senhor” era apenas a “hora do Senhor” ou, na melhor das hipóteses, a “manhã do Senhor”. Como muitos evangélicos de hoje, eu não lembro que a minha família tenha sido alguma vez ensinada ou encorajada a agir de forma diferente. Depois de quase vinte anos na fé Reformada, no entanto, agora creio que o culto vespertino é uma parte vital da edificação espiritual, crescimento e discipulado Cristãos. Minha esperança é convencê-lo do mesmo. A seguir, são mostradas cinco razões pelas quais os Cristãos deveriam alegrar-se em comparecer ao culto matutino e vespertino, no Dia do Senhor.

1. O culto vespertino finaliza o Dia do Senhor com adoração

O Dia Sabático [Sabbath] foi instituído por Deus na Criação (Gênesis 2:3), republicado por Deus no Decálogo (Êxodo 20:8), e reafirmado por Cristo – o Senhor do Sabbath – nos Evangelhos (Marcos 12:8; Marcos 2:28). Em conjunto com o trabalho e o casamento, o Dia Sabático [Sabbath] constitui uma parte da própria ordem da Criação. Embora seja verdade que as extensões da lei cerimonial e civil do Sabbath foram anuladas em Cristo, o aspecto moral permanece vigente. Portanto, os filhos de Deus ainda são ordenados a santificar o Sabbath da Nova Aliança, ou o Dia do Senhor, e mantê-lo santo.
O Dia do Senhor foi planejado para ser uma bênção espiritual para a igreja, não um fardo. Se ele é um fardo, devemos perguntar a nós mesmos por quê. Por que é tão oneroso finalizar o Dia do Senhor com o culto vespertino? O Sabbath foi planejado para ser um dia inteiro de deleite no Deus Triúno e de celebração das suas obras de criação e redenção. Os membros fiéis que participam tanto do culto matutino quanto do vespertino finalizam este dia especial com uma adoração teocêntrica e nos ajuda a não transformar o resto do Dia do Senhor em algo que Deus nunca intencionou. O culto vespertino preserva o Dia do Senhor para não se tornar apenas igual a outro dia da semana.

2. O culto vespertino segue um padrão bíblico de adoração

O título dado para o Salmo 92 é “Cântico para o dia de Sábado”. O salmista começa exclamando “Bom é render graças ao SENHOR e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã a tua misericórdia e, durante as noites, a tua fidelidade” (Salmos 92:1-2). Esta ênfase no culto matutino e vespertino também está destacada na administração dos sacrifícios matinais e vespertinos da antiga aliança (Números 28:1-10). O Dia Sabático [Sabbath] é para ser uma “santa convocação” ou um santo ajuntamento do povo de Deus para o propósito de adoração corporativa (Levíticos 23:3). Embora o Novo Testamento não ordene explicitamente o culto matutino e vespertino no Dia do Senhor, nós podemos encontrar provas de que o povo de Deus se ajuntava à noite para adoração no primeiro dia da semana (Atos 20:7).

3. O culto vespertino constitui uma parte da tradição reformada

Até décadas recentes, o segundo culto (vespertino) era uma parte essencial da observância do Dia do Senhor para crentes Reformados. Em seu livro, Recuperando a Confissão Reformada (“Recovering the Reformed Confession”), R. Scott Clark nos lembra que “a prática Reformada clássica era manter dois cultos no Dia do Senhor. Em anos recentes, contudo, o segundo culto tem passado por tempos difíceis. Se tornou mais difícil encontrar um segundo culto. Julgando-se por evidências empíricas, um número significativo de congregações Reformadas tem eliminado o segundo culto”.
O segundo culto foi estabelecido nos estágios iniciais (década de 1520) da Reforma Protestante. Ele foi implementado para que as congregações pudessem receber mais da Palavra de Deus. Nas manifestações mais fiéis da fé Reformada histórica, a pregação da Palavra e a correta administração dos sacramentos foram altamente estimadas. A implementação de não apenas um, mas dois (ou, às vezes, até três) cultos públicos no Dia do Senhor reforça a crença no poder, eficácia e suficiência dos meios ordinários de graça para salvar, santificar e confortar o eleito de Deus. No dia santo que Deus separou para o santo louvor e para edificar a sua igreja, por que não desejarmos mais – ao invés de menos – pregação, cântico de salmos e hinos, oração, participação nos sacramentos, culto e comunhão corporativos? Talvez, a tendência de marginalizar (ou cancelar) o culto vespertino nos círculos Reformados nos dias de hoje, exponha nossa frouxidão em relação à tradição Reformada. Também pode revelar algo sobre nossa condição espiritual.

4. O culto vespertino é um chamado divino e providencial para adoração

Minhas três palavras favoritas depois do culto matutino dominical são: “Até a noite”. Comparado com o culto matutino, o culto vespertino (se agendado) tem, frequentemente, uma pobre frequência. Na verdade, na maioria das igrejas, é comum um número menor do que 25% da congregação retornar para o culto vespertino. Este abandono do ajuntamento vespertino, contudo, pode ser sanado com uma correta compreensão do chamado de Deus e sua providência. No chamado litúrgico para a adoração, através do seu servo ordenado e pela sua Palavra viva, Deus chama seu povo da aliança para se ajuntar na adoração pública. Em alguns casos, o chamado para adoração ocorre tanto pela manhã, quanto à noite. A Confissão de Fé de Westminster exorta os crentes a nunca negligenciarem “descuidada ou voluntariamente” o culto público, “sempre que Deus, pela sua providência, proporciona ocasião” (CFW XXI, vi; cf. Hebreus 10:25). Vale a pena ressaltar os dois chamados que são mencionados: o chamado de Deus por sua Palavra, e o chamado da providência pelos presbíteros. Como os presbíteros, na providência de Deus, têm definido as oportunidades para o culto público e como, nestas ocasiões designadas, Deus, por Si mesmo, chama a congregação para a adoração, os Cristãos, portanto, devem fazer todo o esforço para atender fielmente a ambos os cultos (matutino e vespertino). Resumindo, a menos que alguém seja dificultado pela distância ou pela saúde debilitada, abandonar o culto público no Dia do Senhor é, em certo sentido, equivalente a abandonar o chamado de Deus para a adoração e a liderança espiritual dos presbíteros (Hebreus 13:17). Participar tanto no culto matutino, quanto no vespertino, não demonstra apenas uma fome pelos meios de graça ordenados por Deus, mas também mostra uma vontade de levar a sério os votos de membresia que cada um fez.

5. O culto vespertino: uma porção dobrada

Questão: Como Deus, de forma mais densa e eficaz, comunica Cristo e seus benefícios salvíficos ao eleito? Resposta: Através da proclamação fiel da sua Palavra e do correto uso dos sacramentos (João 6:54; Romanos 10:17; 1 Coríntios 1:21; 1 Pedro 3:21). Novamente, nossa confissão Reformada afirma o seguinte:

“Quais são os meios exteriores pelos quais Cristo nos comunica os benefícios de sua mediação? Os meios exteriores e ordinários, pelos quais Cristo comunica à sua Igreja os benefícios de sua mediação, são todas as suas ordenanças, especialmente a Palavra, os Sacramentos e a Oração; todas essas ordenanças se tornam eficazes aos eleitos em sua salvação” (Catecismo Maior de Westminster, Q. 154).

Ao participar dos cultos matutino e vespertino no Dia do Senhor, nossas famílias recebem uma porção dobrada dos meios de graça. De fato, quando nos colocamos no caminho dos meios de graça ordenados por Deus, em ambos os cultos matutino e vespertino, anualmente iremos cultuar a Deus e receber suas preciosas promessas cento e quatro vezes, ao invés de cinquenta e duas. Nós escutaremos um adicional de cinquenta e duas exposições de sermões cuidadosamente preparados, participaremos da Ceia do Senhor duas vezes mais (se ela ocorrer semanalmente, alternando os cultos a cada Dia do Senhor), cantaremos centenas de salmos e hinos a mais, e oraremos uma miríade a mais de orações. Novamente, não foi exatamente por isso que a tradição Reformada – com sua visão elevada de Deus e dos meios de graça – historicamente implementou e considerou inegociável o culto vespertino no Dia do Senhor?

Caríssimo crente Cristão, nós apenas tocamos de leve neste tópico tão importante. Mesmo assim, talvez estas 5 razões pelas quais devamos participar do culto vespertino no Dia do Senhor irão fazer você reavaliar sua prática atual – talvez seja a oportunidade de considerar a implementação do culto vespertino na sua congregação. Quem sabe, pela graça de Deus, quando estivermos idosos e com artrite, sejamos capazes de dizer, em conjunto com aquela amável senhora: “Meu coração chega lá primeiro, e minhas pernas apenas o seguem”.

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Este artigo foi publicado inicialmente no website “Modern Reformation” — modernreformation.org. Dr. Jon D. Payne é pastor da Christ Church Presbyterian, em Charleston, na Carolina do Sul e um dos preletores do 24º Simpósio Os Puritanos 2015.
Você também poderá fazer o download deste artigo em formato digital clicando aqui.

(1) No Brasil vê-se hoje em muitas igrejas um progressivo abandono do culto corporativo matutino no Dia do Senhor e em algumas (incluindo presbiterianas) o culto solene tem sido desvalorizado quando é substituído pela Escola Bíblica Dominical 

terça-feira, 26 de maio de 2015


 ZUMBIS EVANGÉLICOS

Tenho presenciado certo tipo de comportamento entre os evangélicos que me chama a atenção. Comportamento esse que me remete aos filmes de terror que estão em profusão na mídia como: Extermínio; A Noite dos Mortos-Vivos; House of the Dead; The Walking Dead. Etc”. Nesses filmes a tônica se dá em cima de seres que morreram e de alguma maneira voltaram a viver e mostram comportamentos de mortos vivos, um zumbi. São seres que vivem a perambular e a agir de forma estranha e instintiva; um morto-vivo; um ser privado de vontade própria e sem personalidade.
Com isso quero dizer que muitos cristãos assumem comportamentos que em nada se assemelham à vida cristã cheia do Espírito e equilibrada pela Palavra de Deus. Tais cristãos abdicam de suas mentes e mentalidades para assumirem outras totalmente alheias. Vivem em um mundo utópico onde a realidade vivida não condiz com a que deveria ter. Simplesmente não conseguem parar e mudar o rumo daquilo que assumiram como status de vida. Procuram não sabem o que, nem onde. Simplesmente continuam existindo sem um sentido para vida. Sem este sentido para a vida ela perde seu significado e logo a existência torna-se algo cansativo e bolorento.
Ouço cristãos reclamando da frieza de suas igrejas, que algo errado está acontecendo e não sabem explicar. Tornam-se saudosistas como se o passado fosse uma época áurea e agora uma era perdida. Assim vão assumindo estilos de vida blasfemos diante de Deus. Transportam o consumismo do capitalismo para o meio gospel. Isso é notório diante dos espetáculos oferecidos pela zubilândia gospel de seus cantores.
Não consigo digerir essa coisa indigesta de artistas gospel. Estes demonstram em suas apresentações que são zumbis. São mortos vivos sem vida, mas somente instintos.
Pregava em uma igreja fora do meu estado. No período de louvor presenciei uma das piores cenas em uma igreja como nunca havia visto. O jovem que dirigia o louvor transformou-se por completo. Subiu ao altar e começou expressar-se como se fosse uma estrela. Não estava preocupado com adoração em si, mas em dar seu show particular diante de uma plateia. Plateia sim, pois acriticamente faziam tudo que era ordenado do altar. Então observei o rosto do dirigente de louvor. Aquelas expressões de sofrimento e angústia como se entrar na presença de Deus, onde há delícias perpetuamente conforme o salmo 16, fosse algo transtornador. Começou a pular, bater palmas, gritar, correr pela igreja, marchar no mesmo lugar. Olhei a congregação que estava entrando em transe. A mesma frase de uma música repetida várias vezes e a música com uma bateria forte, bem com o contrabaixo explodindo, fazia o peito vibrar como uma caixa de som.
Quando fui apresentado à igreja e apresentei o texto que seria base para o sermão, não pude deixar de ver o jovem, dirigente de louvor, assentado no primeiro banco da igreja totalmente extenuado, exausto, esgotado. Seu semblante espelhava que não havia energia alguma em seu corpo e alma. Vi com dó aquele jovem totalmente desligado do ambiente que a bem pouco tempo fora palco de seu show particular. Para mim era um zumbi evangélico bem à minha frente. Totalmente instintivo, privado de vontade e autómato. Por alguns segundos me lembrei do apóstolo Paulo dizendo para os romanos no cap. 12:1-2, para que se apresentassem diante de Deus como um sacrifício vivo, santo e agradável que era o culto racional. Sim, culto racional onde o que deve nos conduzir é a glória de Deus que não anula nossa razão.
Esse comportamento autômato que tem marcado grande parte da igreja evangélica somente aponta para um sério problema: começou no Espírito e está terminando na carne. Parece-me que, para muitos, tudo pode em um culto ou na vida cristã desde que seja aparentemente do Espírito. Essa falta de consistência é exatamente a falta desse Espirito vivificador e santificador em nosso meio. Sim, essa falta desse Deus desconhecido para esta geração. Acham que muito barulho atrai Deus, mas esquecem de que o que sensibiliza Deus é um coração quebrantado e contrito.
Assisti, pelo youtube, uma entrevista de um destes cantores gospel no programa do Jô Soares. Por quase 18 minutos o entrevistado em nenhum momento falou, exaltou e mesmo apontou para o nome de Cristo. Antes contou piada, esclareceu cenas pitorescas de sua vida, fez destacar sua personalidade, mas Cristo foi totalmente preterido. Seu deus era seu próprio ventre.
Voltar à razão é fundamental para que a igreja consiga apresentar as boas novas de Cristo. Essa razão deve estar fundamentada na Palavra. Não é preciso alijar a racionalidade para se alcançar uma boa espiritualidade.
Evangelho nos faz mais humanos e mais sensíveis às coisas de Deus. Paulo nos diz em Filp. 1:9-11 “E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento, 10 Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; 11 Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus”.
Paulo nos diz que precisamos crescer mais e mais em conhecimento ou que o amor deve crescer mais e mais através do conhecimento e discernimento para que possamos aprovar as coisas de Deus. A ideia neste versículo é que o crescimento em conhecimento e discernimento devem ser a tônica cristã. Assim conseguiremos discernir aquilo que Deus aprova ou não. Isso é uma antítese de um zumbi evangélico, que é um morto-vivo, sem mentalidade, vontade e crescimento, existindo por existir. A vida cristã é muito mais significativa do que é apresentada por parte do espectro evangélico atualmente. Neste texto de filipenses crescer em conhecimento aponta para o fato de conhecer plenamente para saber discernir. O crescer no conhecimento de Deus deve ser a meta do cristão, que se opõe a um estilo de vida inativo e mórbido. Somente crescendo cada vez em conhecer a Deus poderemos nos manter equilibrados diante dos rigores da vida e encontrarmos sentido em suas nuances.
Cabe a cada um de nós exercitarmos nosso coração e mente diante de Deus e conhecendo-o mais também possamos amá-lo mais e servi-lo melhor.

Soli Deo Gloria


Pr. Luiz Fernando R. de Souza

segunda-feira, 25 de maio de 2015





Gálatas 6.17 Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus. ACfiel

Introdução 
O Apostolo Paulo, ensinou a doutrina de Cristo, não somente por  meio de suas cartas, como também pelo seu exemplo. Ele foi o principal interprete da mente de Cristo. Fundamentou isto é, fez um tratado Teológico, das palavras e dos ensinos de Jesus. Afora isto, sofreu perseguições  por seguir o Senhor Jesus Cristo, foi torturado, escapou  de naufrágio, passou por  prisões, e ao final morreu martirizado nos anos 67 de nossa era
Aos Gálatas no cap. 6.17, ele afirma, que não quer ser  inquietado por ninguém, porque ele trazia no seu corpo as marcas do Senhor JesusEstas marcas podem ser explicadas da seguinte maneira: Os  escravos no tempo de Paulo, recebiam em seus corpos,  uma identificação e m autorrelevo, com as iniciais do nome do seu dono, em um lugar visível, e se  caso o escravo fugisse, podia ser identificado, e capturado. O corpo de Paulo era todo marcado, pelas chicotadas e torturas que recebeu como já afirmei. Entretanto, ele também tinha as marcas de Cristo no seu caráter, e é exatamente sobre estas marcas que convido os irmãos para uma reflexão.  Paulo, antes era Saulo e era perseguidor da igreja, foi convertido por Cristo, que mudou sua vida, mudou o seu nome, e de perseguidor, passou a ser perseguido. Algumas marcar marcas que devemos demonstrar.
1- DEVEMOS DEMONSTRAR A MARCA DA CONVERSÃO.
Converter é ter a mente de Cristo, é ter a mente mudada, transformada. Na primeira Carta de  aos Coríntios, 1Co 2.16 “Porque, quem conheceu a mente do SENHOR, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. “
Quando uma pessoa é de fato convertida, por Jesus Cristo, ela passa a pensar com a mente de cristo, suas motivações reflete a mente de Cristo, suas ações reflete a mente de Cristo, seus desejos reflete a mente de Cristo, até as suas decisões, é de acordo com desejos de Cristo. Foi assim com Paulo, o Apostolo.
2- DEVEMOS DEMONSTRAR A MARCA DA OBEDIÊNCIA.
Pedro escreve 1.Pedro 1.14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; e 22 Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;

3-DEVEMOS DEMONSTRAR A MARCA DO TESTEMUNHO CRISTÃO.
Paulo em Rm 14:17 diz;Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
Há Igrejas, que tem enfatizado muito a comilança, gasta-se  dinheiro com comida, com festas,   recreações, celebrações não se usa mais a palavra culto e algumas são verdadeiros clubes recreativos, onde somente há reuniões cuja a ênfase, é o entretenimento. Não fala nem se gasta dinheiro algum com evangelização, nem com missões. O texto de Paulo acima, Rm. 14.17, mostra o contrário,  isto é, no Reino de Deus, há critérios de ações que não podem ser confundidos, com o que se pratica em outros lugares, Jesus Cristo disse que os seus seguidores deveriam ser testemunhas dele. Lucas deixa registrado em Atos 1.8. Mas recebereis a virtude (poder) do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. 
O vocábulo em destaque testemunhas, no Grego, é Martures, donde vem a palavra martir, martírio, ser testemunha, portanto é está disposto a   ser martirizado, por dar testemunho que é amigo de Jesus Cristo é seu seguidor.  No próprio livro de Atos nós lemos o caso de Estevão, que foi o primeiro a ser martirizado por amor a Cristo, isto é,  primeira testemunha.

Conclusão: Nenhum de nós aqui, graças a Deus estamos sendo  torturado por sermos seguidor de Cristo, mas se já  tivemos uma experiência real com ele, experimentamos o novo nascimento, fomos transformado pelo poder do Espírito Santo, temos que  demonstrar estas  marcar espirituais que pontoei acima, em nossas vidas. Que para isso O Senhor nos ajude.
Carlos Firme, Pr. OPBCB- Insc.015


VITÓRIA SOBRE A MORTE



VITÓRIA SOBRE A MORTE


"Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó morte, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por Jesus Cristo", I Coríntios 15.55-58.
O maior inimigo do homem, sem dúvida, é a morte. Quem gosta dela? Ela é inimiga terrível, a mais indesejável de todo ser vivente, quer racional, quer irracional. Ninguém quer morrer. Todos querem viver, pois todos têm o direito à vida, porque todos foram criados por Deus para viver. E foi exatamente para isso que Deus enviou seu filho, para trazer-nos vida. Mas, para que um viva é necessário que outro morra. Por que os animais são mortos? Para nos servir de alimento,  para que  vivamos. E por que é que Jesus se deixou sacrificar?  Foi para que  vivamos eternamente.

Ele morreu e ressuscitou, vencendo, assim, a própria morte. Ele deu o golpe único e definitivo sobre a morte, matando-a com a sua própria morte. E se ele não ressuscitasse, Paulo diz que a nossa esperança seria vã. E diz mais, que se esperarmos só para esta vida, somos, de todos os homens, os mais miseráveis, ou os mais infelizes. Lamentavelmente, muitos esperam só para esta vida, desprezando a vida futura, que começa aqui, no instante em que recebemos a Jesus Cristo como nosso único e suficiente salvador. Por que esperar só para esta vida, tendo a outra, que Jesus nos conquistou? Por que viver só para a matéria, sabendo que nós não somos apenas matéria, mas especialmente espirituais?

Jesus ressuscitou para que pudesse garantir a nossa eternidade com Deus. Ele venceu a morte. Convém, por outro lado, observar, que a morte não é apenas física, pois todos havemos de passar por ela, e nem o Senhor Jesus Cristo foi exceção à regra. Ele morreu, e morreu perfeitamente. Ele não ficou desacordado, como pretendem alguns maldosos incrédulos, que tentam negar a sua ressurreição. A bíblia fala muito da segunda morte, a morte espiritual, morte que é a separação de todo o bem, inclusive do maior bem, que é Deus. O livro do Apocalipse diz que os que estão em Cristo, os vencedores, o dano da segunda morte não lhes será estendido.

A morte, para o cristão autêntico, passa a ser uma espécie de serva, um meio de transportá-lo daqui para a presença de Deus, o Deus que habita a eternidade. A morte, para o cristão autêntico, não causa mais aquelas dores, pois estas são o resultado do pecado na vida. E quem aceita a Jesus, o pecado, que é chamado de aguilhão ou ferrão, que fere, que machuca, é retirado. Por isso o apóstolo canta: "onde está, ó morte, o teu aguilhão?" O aguilhão da morte é o pecado e a força do pecado é a lei. Mas Jesus nos libertou de ambos.

Pr. Timofei Diacov